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Déficit nos preços dos combustíveis permanece

A defasagem no preço da gasolina em relação ao preço de paridade de importação (PPI) era de R$ 0,11 (3%) nessa terça (8/11). No diesel, o déficit chegava a R$ 0,33 (6%), segundo cálculos da Abicom, que reúne importadores.

— As diferenças percentuais são bem inferiores aos 18% de déficit registrados pela gasolina em 28/10 e 1/11, e de 25% pelo diesel, em 31/10. Mostram, porém, uma resiliência da defasagem. O que pressiona a Petrobras em relação a possíveis aumentos.

— Desde 4 de outubro, a Abicom aponta defasagem nos valores da gasolina vendida pela estatal. No diesel, a diferença para menos vem ocorrendo desde 5 de outubro, ambos de forma constante.

Para o mercado, a ausência de aumentos da Petrobras em outubro foi motivada pelo segundo turno das eleições. Foi uma forma de não prejudicar a tentativa de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), que cortou impostos federais sobre os combustíveis e conseguiu que o Congresso aprovasse o teto do ICMS, forçando a queda dos preços.

— Além disso, a Petrobras acelerou as reduções de preços entre julho e setembro, durante a campanha eleitoral, na esteira da queda do petróleo no mercado internacional. Foram quatro reduções no valor da gasolina e três no preço do diesel nesse período.

— Mesmo sem a estatal alterar seus preços, a gasolina vem subindo nas bombas há quatro semanas consecutivas, movimento que começou antes do segundo turno. O valor vem sendo pressionado pelo aumento do etanol anidro e por ajustes nas margens dos revendedores.

— Até mesmo o diesel, que registrava certa estabilidade, aumentou na semana passada.



O Brent operava em baixa de 0,24%, a US$ 95,13 o barril, na manhã desta quarta (9/11). Ontem, indicadores decepcionantes na China e um repique da covid, que ameaça a demanda doméstica chinesa, fez o Brent recuar 2,61%, a US$ 95,36 o barril. AFP

EUA desaceleram produção de petróleo de xisto Empresas como ConocoPhillips, Pioneer Natural Resources e Devon Energy decidiram focar em lucros em vez de perfurar novos poços e extrair mais óleo, argumentando que há restrições ao crescimento. Estadão

bp investiga denúncias contra presidente A empresa está apurando as denúncias de xenofobia contra o country manager da empresa no Brasil, Adriano Bastos. Ele foi denunciado à Polícia Federal pela juíza federal Clara da Mota Santos Pimenta Alves, auxiliar do ministro Edson Fachin no Supremo Tribunal Federal (STF).

— Segundo a denúncia, Bastos e um outro homem teriam ofendido a juíza, alegando que o resultado das eleições foi fraudado. O executivo teria dito que a Bahia, estado natal da juíza, não produz nada e que o novo presidente só havia sido eleito graças aos votos dos “baianos assistidos” e de “funcionários públicos”, que “não trabalham” e “não fazem nada”.

Amazonas Energia à venda O grupo Oliveira Energia está negociando a venda do controle da distribuidora amazonense, segundo informações do Scoope, serviço de notícias do TC Mover. O negócio seria motivado por dificuldades financeiras da concessionária, que persistem quatro anos após sua privatização pela Eletrobras.

— Fontes ouvidas pela Reuters disseram que as conversas ainda são preliminares, mas que a Amazonas Energia despertou interesse do BTG Pactual e da EDP Brasil.

FONTE: EPBR