Os rumos que a Petrobras vai tomar a partir do próximo ano podem variar bastante a depender de quem for eleito para a Presidência da República em outubro. Entre os candidatos, há quem defenda a privatização integral da empresa, quem considere apenas a venda de subsidiárias e quem queira que a União feche o capital da empresa sob seu controle.
Também está em jogo a atual política de formação de preços dos combustíveis que a companhia pratica desde 2016. Hoje a Petrobras adota o chamado PPI (preço de paridade de importação), no qual calcula o valor dos derivados de suas refinarias com base na cotação internacional do petróleo e em custos de importação, sempre em dólar, de modo a tornar o mercado atrativo para concorrentes ajudarem a suprirem a demanda.
Nos últimos dois anos, a estatal esteve constantemente no noticiário em razão da alta no preço dos combustíveis. A política de preços e os lucros recordes registrados nos trimestres mais recentes foram alvo de críticas tanto por opositores como Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Ciro Gomes (PDT), atualmente na corrida ao Planalto, quanto pelo próprio presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).
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