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Bolsonaro conta com novas quedas nos preços dos combustíveis para subir nas pesquisas

A equipe do presidente Jair Bolsonaro conta com novas quedas nos preços dos combustíveis, nas próximas semanas, para seguir subindo nas pesquisas de intenção de votos. 

Segundo assessores, a Petrobrasdeve anunciar novas reduções no valor da gasolina e do diesel até as eleições, gerando notícia positiva para o presidente da República. 

Segundo auxiliares de Bolsonaro, a economia vai gerar uma agenda positiva nas próximas semanas, ajudando a manter o presidente em alta nas pesquisas, levando, na avaliação mais positiva do comitê da reeleição, a um empate com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva num prazo de quinze dias. Ou seja, na primeira quinzena de setembro. 

Além da redução no preço dos combustíveis, a equipe de Bolsonaro conta com novas quedas na taxa de desemprego, dos atuais 9,3% para um número na faixa de 8%; e deflação no mês de agosto e, talvez, setembro. 

O governo espera, ainda, que o aumento do Auxílio Brasil para R$ 600 comece a trazer dividendos políticos para o presidente agora no final de agosto, com o novo valor do benefício aquecendo o comércio nas periferias e pequenas cidades.

Os ministros de Bolsonaro já haviam feito uma previsão de empate entre o presidente e Lula no mês de junho, o que não se confirmou. A justificativa para o erro de avaliação se deve, segundo assessores presidenciais, ao fato da demora na melhora do cenário econômico, que começou a acontecer de forma mais significativa apenas a partir de julho. 

O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, diz ter confiança de que, agora, o empate entre os dois acontecerá no mês de setembro. Ele avalia, inclusive, que neste momento pode ser criada uma onda favorável ao presidente Jair Bolsonaro, fazendo com que ele suba ainda mais nas pesquisas de intenção de voto. 

A equipe de Bolsonaro acredita que está dando certo, também, a estratégia no campo político, com o presidente da República buscando aumentar a rejeição de Lula com a lembrança dos casos de corrupção durante os mandatos do petista. 

No debate de domingo (29), por sinal, a avaliação dos assessores de Bolsonaro é que essa estratégia funcionou, quando Lula não se deu bem ao responder a perguntas feitas pelo presidente sobre corrupção na Petrobras. 

O lado negativo para Bolsonaro foi o destempero do presidente quando foi responder uma pergunta da jornalista Vera Magalhães. Bolsonaro atacou a jornalista, gerando uma reação contra ele das candidatas Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (UB).

O presidente, neste tópico, saiu do roteiro combinado, que era evitar qualquer comentário que pudesse aumentar a rejeição do eleitorado feminino em relação a ele. 

fonte: G1