A alta do preço dos combustíveis, em especial a da gasolina, é algo que impacta a vida de milhões de brasileiros todos os dias. Isso porque muitas pessoas dependem de automóveis para se deslocar e, por conta dos preços, a vida financeira dessas pessoas pode ter sido abalada.
Em especial, os grupos de cidadãos que mais passaram por problemas com as altas foram os de motoboys, taxistas e caminhoneiros, por exemplo. Tanto é que na Proposta de Emenda da Constituição aprovada em julho (PEC ‘Kamikaze’) houve a proposição para criar auxílios que se destinam aos caminhoneiros e taxistas, propriamente.
Queda no preço dos combustíveis
No entanto, as últimas semanas foram de boas notícias para os condutores de todo o país no que diz respeito aos preços dos combustíveis. Isso porque a Petrobrás, principal estatal do Brasil com relação aos combustíveis, anunciou três quedas consecutivas no preço da gasolina.
A queda, contudo, não ocorreu do nada. Um dos principais fatores que auxiliaram na queda do preço da gasolina foi devido à limitação das alíquotas do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Produtos).
Isso porque essa tributação envolve diversos produtos, como é o caso, por exemplo, aqueles ligados ao setor do transporte coletivo, das comunicações e, também, do gás natural e dos combustíveis.
Além da limitação ao ICMS, que é uma tributação de caráter estadual, ocorreu ainda, por meio da mesma legislação, um corte que zerou a cobrança da tributação federal sobre a gasolina.
Gasolina pode chegar a R$ 4,50 o litro?
De acordo com a ANP, Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e Biocombustíveis, em um levantamento recente o preço médio do litro da gasolina era de R$ 5,40. No entanto, em treze estados houve locais que venderam o combustível a menos de R$ 5, sendo que um local em São Paulo foi responsável por vender a R$ 5.
Com relação ao ano que vem, vale destacar que os cortes das tributações são válidos apenas até o fim deste ano, o que pode gerar uma alta no próximo ano.
No entanto, o preço da gasolina pode oscilar por conta de razões do mercado e também de conflitos geopolíticos, como a guerra da Ucrânia.
No momento, espera-se que até o final do ano ela permaneça neste valor ou possa até mesmo cair um pouco mais.
FONTE: PRONATEC